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Centenas de alunos da rede pública participam de teste vocacional na Estácio 

Feira de Profissões não era realizada de forma presencial desde o início da pandemia da Covid-19

Fotos Marcelo Mora: Adolescentes preencheram questionário e fizeram visita guiada pela instituição de ensino.

As dúvidas em torno da carreira profissional a seguir permeiam os pensamentos da grande maioria dos adolescentes e jovens que cursam o ensino médio. Pensando em auxiliar na escolha da profissão e melhorar os índices de empregabilidade do mercado de trabalho local, a Secretaria estadual de Educação firmou parceria com o Centro Universitário Estácio da Amazônia para realizar mais uma edição da Feira das Profissões, que desde a pandemia da Covid-19 não era promovida de forma presencial.

A chefe da divisão de Ensino Médio e Educação da secretaria, Maria Irene Pereira da Silva, explicou que a ideia é contribuir com a descoberta do projeto de vida dos alunos, mostrando um pouco mais das profissões que eles querem seguir. “Temos essa função da secretaria, de apoiar os alunos nesse processo. Esse é um momento importante para eles, para descobrir de fato o que eles querem seguir no futuro. E essa feira das profissões veio somar”, avaliou.

A reitora da Estácio, Brena Linhares, explica que o teste vocacional ajuda a esclarecer as dúvidas que os alunos têm sobre as carreiras. “Abrimos um leque para ele pensar as áreas que ele tem mais aptidão, que ele tem mais afinidade, falar das áreas que são muito procuradas no mercado”, comentou.

No decorrer do dia, centenas de alunos preencheram os questionários com os testes vocacionais, conversaram com professores e coordenadores dos cursos, aprenderam um pouco mais sobre as carreiras, e visitaram toda a estrutura de laboratórios da instituição, para entender como atuam na prática as profissões pelas quais têm interesse. 

O estudante Oliver Gonçalves, da escola Fernando Granjeiro, no bairro Caranã, não titubeou ao apontar a profissão no teste vocacional: Enfermagem. Vários aspectos apontados na resolução do questionário apontaram para a carreira, mas a principal delas foi a condição de ajudar pessoas. 

Conhecer as instalações dos laboratórios de aulas práticas do curso na Estácio também deixaram o jovem empolgado. “Sim, eu fico bastante empolgado e motivado e bem curioso também, para poder ver essa estrutura tão incrível”, disse.

Opinião semelhante à da Mônica Nascimento, que estuda na mesma escola, e também já tem interesse por uma área específica, a Psicologia. Ela acredita que a participação no evento a ajudou a confirmar a carreira que pretende seguir. “Muito importante pra confirmar se é o que eu quero mesmo fazer. E aí, ver a estrutura e como é repassado o conhecimento aqui também”, ponderou. Essa foi a primeira vez que ela teve a oportunidade de fazer um teste vocacional e achou interessante.